Há alguns anos atrás, quando o trem da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ainda estava funcionando e fazendo suas viagens dominicais à Cachoeira de Santo Antonio eu e meu irmão Anderson resolvemos passar o domingo na cachoeira, pois o dia estava quente e aproveitaríamos para nos refrescar.
Acontece que assim que chegamos na estação de Porto Velho, o velho trem já havia partido e naqueles rompantes que dão na gente, resolvemos não esperar o retorno dele. Decidimos fazer o mesmo percurso, seguindo o trilho, mas A PÉ.
Foi uma ideia interessante, pois percorreríamos um percurso de muita história, passando até mesmo pelo velho cemitério da Candelária, que na época já não existia mais (ainda assim encontramos alguns túmulos ao longo do caminho).
Bem, a caminhada foi boa, mas difícil, já que o calor estava muito forte e quando estávamos pela metade do caminho cruzamos com o trem que estava retornando para a estação. Sem problemas, foi só sair do trilho e nos proteger e assim continuar.
Acontece que, quando estávamos próximos de chegar (isso não sabíamos), ouvimos o apito do trem e nos olhamos assustados, pois pareceu que o velho trem estava bem próximo. Assustados porque não havia espaço para a gente se proteger, o local era bem fechado e tinha espaço apenas para o trem passar.
Foi uma loucura, desatamos a correr para tentar achar uma clareira e assim ficar fora do caminho do trem. E como não podia deixar de acontecer (não é só em filme que acontece não, na vida real também) meu irmão ficou com a sandália presa em um dormente e teve que voltar pra buscar a sandália. E o trem apitando e chegando mais próximo.
Bom, ele conseguiu pegar de volta a sandália e conseguimos chegar a uma clareira, ali ficamos aguardando o trem passar, bons cinco minutos depois, ou seja, corremos como loucos e o trem ainda estava bem longe. O apito forte foi que deu impressão da proximidade do veículo de aço. Mas a adrenalina foi alta, com certeza. Foi coisa de cinema. Dois jovens correndo para se proteger de um trem que estava chegando. E nem se aproximava tanto.
Passado o susto, aproveitamos bastante o dia na cachoeira, atravessando o rio de voadeira até a ilha que tem em Santo Antonio. No retorno, resolvemos nao arriscar. Pegamos carona na velha Maria Fumaça.
Antonio Henrique Fernandes
capitão deste Navio Errante.
Acontece que assim que chegamos na estação de Porto Velho, o velho trem já havia partido e naqueles rompantes que dão na gente, resolvemos não esperar o retorno dele. Decidimos fazer o mesmo percurso, seguindo o trilho, mas A PÉ.
Foi uma ideia interessante, pois percorreríamos um percurso de muita história, passando até mesmo pelo velho cemitério da Candelária, que na época já não existia mais (ainda assim encontramos alguns túmulos ao longo do caminho).
Bem, a caminhada foi boa, mas difícil, já que o calor estava muito forte e quando estávamos pela metade do caminho cruzamos com o trem que estava retornando para a estação. Sem problemas, foi só sair do trilho e nos proteger e assim continuar.
Acontece que, quando estávamos próximos de chegar (isso não sabíamos), ouvimos o apito do trem e nos olhamos assustados, pois pareceu que o velho trem estava bem próximo. Assustados porque não havia espaço para a gente se proteger, o local era bem fechado e tinha espaço apenas para o trem passar.
Foi uma loucura, desatamos a correr para tentar achar uma clareira e assim ficar fora do caminho do trem. E como não podia deixar de acontecer (não é só em filme que acontece não, na vida real também) meu irmão ficou com a sandália presa em um dormente e teve que voltar pra buscar a sandália. E o trem apitando e chegando mais próximo.
Bom, ele conseguiu pegar de volta a sandália e conseguimos chegar a uma clareira, ali ficamos aguardando o trem passar, bons cinco minutos depois, ou seja, corremos como loucos e o trem ainda estava bem longe. O apito forte foi que deu impressão da proximidade do veículo de aço. Mas a adrenalina foi alta, com certeza. Foi coisa de cinema. Dois jovens correndo para se proteger de um trem que estava chegando. E nem se aproximava tanto.
Passado o susto, aproveitamos bastante o dia na cachoeira, atravessando o rio de voadeira até a ilha que tem em Santo Antonio. No retorno, resolvemos nao arriscar. Pegamos carona na velha Maria Fumaça.
Antonio Henrique Fernandes
capitão deste Navio Errante.
Amo tanto essas historia que nos jogam ao passado de forma tão lúdica. Adorei o texto.
ResponderExcluirVou confessar, estou ficando fan do seu blog, sento aqui, venho retribuir suas visitas ao meu blog e sempre me surpreendo ao ler essas postagens tão bem escritas e tão interessantes.
Parabéns, mais uma vez me alegrou o fim do dia!
Beijos
Viviane
Razão e Resenhas
http://vivianeblood.blogspot.com.br/2014/10/generos-literarios-sick-lit-ou-sicklit.html
Oi Vivi,
Excluirfico muito feliz que esteja ficando fã, e que esteja gostando de meus textos. espero que volte sempre.
obrigado.
bjs
Ao contrário da Viviane, esta é minha primeira visita ao blog.
ResponderExcluirMas confesso que gostei bastante do pouco que já consegui ver, o texto foi muito bem escrito e me deixou com vontade de voltar muitas outras vezes \o/
bjs
http://www.confraria-cultural.com/
oi Alessandra,
Excluirespero que volte mesmo, é sempre uma honra para mim receber as visitas de voces.
bjs
Oi Antonio!!!
ResponderExcluirkkkkkkkk Desculpa, mas me acabei de rir imaginando vocês correndo como loucos achando que o trem estava pertinho de vocês... Adrenalina pura viu. Muito bacana seu relato, consegui visualizar a aventura de vocês com perfeição.
Parabéns, mas da próxima espere o trem viu... kkkkkkkkkkk
Bjus
Juh
Oi Ju,
Excluirentão, pode ter certeza que foi muita adrenalina. é uma pena que o trem não funcione mais, senão estaríamos lá novamente. hehehehehe.
bjs
Essas aventuras nos fazem abrir sorrisos né Antonio, esses momentos levamos eternamente conosco. abraços
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com
Joyce, pode ter certeza que é uma coisa que nunca esquecerei. são aventuras que valem a pena serem vividas. espero ainda poder fazer alguma loucura. hehe.
Excluirbjs
Oiiiiiiiiiiiiiiiii!
ResponderExcluirFiquei curiosa para ver seus outros textos!
Eu irei voltar com toda certeza!
Parabéns pelo ótimo texto! Barbara Herdy xx
http://www.msbarbaraherdy.com.br/
Oi Bárbara,
ExcluirEsteja sempre à vontade para voltar e conferir meus textos. e obrigado pelo elogio.
bjs
Oi, Antônio! Você escreve muito bem e seus relatos do passado são sempre cheios de aventuras. Me parece que você aprontou um pouquinho rs
ResponderExcluirBeijos
Oi Fê,
Excluirah, tive muitas aventuras. e apesar de tímido eu aprontava um tiquinho.kkkkk
bjs
Oi Tony!
ResponderExcluirCORRE! hahhahaah Imagino só que adrenalina! E confusão, é pra rir lembrando imagino! Graças a Deus o trem estava longe néh! E eu deixava as sandálias! ahhaha
Adorei!
Beijos
Oi Paulinha,
Excluirfoi realmente uma adrenalina muito grande, mas deu tudo certo. e hoje a gente lembra com carinho, porque o trem não funciona mais. mas de vez em quando ainda penso em refazer o caminho.. a pé. hehehehe
bjs
Seus textos são sempre uma delicia... e confesso que fiquei apreensiva com esse.
ResponderExcluirAdorei!!!!
Bjs
Jéssica Rodrigues
http://lilianejessica.blogspot.com.br/
Obrigado Jéssica, foi realmente algo que nos deu um susto danado, mas ficou tudo bem.
Excluirbjs
Oi, Antonio
ResponderExcluirMuito bom relembrar essas loucuras de infância né? kkkk eu morri de rir com o lance da sandália e a frustração de que o trem só passou 5 minutos depois de correrem como loucos. Gastaram adrenalina a toa! Essas lembranças engraçadas são o mais legal! Adoreeei o texto e conte mais dessas travessuras :)
Abraços
Adriano
GeraçãoLeitura.com || http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/
Oi Adriano,
ExcluirSão coisas que ficam para sempre em nossas lembranças, e o que a gente fazia quando era mais jovem. preciso voltar a fazer algumas dessas loucuras kkk.
um abraço
Oi Antônio, tudo bem?
ResponderExcluirNossa fiquei tensa com essa aventura de vocês, realmente parece cena de filme, mas acredito que deixar a sandália pra trás e correr descalço nos trilhos seria muito complicado....ainda bem que o trem tava longe e deu tempo suficiente pra tudo rsrs.
Beijos.
Leituras da Paty
Oi Paty
Excluirbjs
a gente ficou tenso com a situação, mas deu tudo certo. a vida precisa sempre de um pouco de adrenalina né.
Olá Antonio, tudo bem?
ResponderExcluirEste texto também é continuação daqueles que tu posta de vez em quando? Porque eu fiquei meio perdida dasuidhsad.
;*
Oi Pamela,
Excluirnão, esse texto é biográfico, aconteceu comigo. quando é um conto tem o capítulo na parte de cima.
bjs.
Mano eu ri com o momento desespero: Corre que o trem ta vindo kkkkk
ResponderExcluirhttp://contodeumlivro.blogspot.com.br/
Brubs, vc nem imagina o quanto foi tenso hehehehe.
Excluirbjs
Gostei da sua articulação. Achei seu texto bem construído, mesmo de uma maneira mais 'informal'.
ResponderExcluirConfesso que imaginei a cena e ri sozinha haha
Parabéns!
http://garotaezine.blogspot.com.br/
Obrigado Manu,
Excluirnós rimos também, mas só depois que o trem passou hehehehe.
bjs
Sabe eu tenho uma curiosidade de um dia conhecer a Estrada de Ferro Madeira Mamoré,eu amo cultura e sou apaixonada pela história dessa construção!
ResponderExcluirFiquei com uma invejinha dessa sua aventura hahahaha
Parabéns,como sempre,pelo ótimo texto!
Beijos
Nana, teria sido ótimo vc conhecer o trem quando funcionava. mas infelizmente hoje estamos correndo sério risco de perder um patrimônio histórico, devido a ultima enchente que teve aqui. só resta o Museu com toda a história da Estrada da Ferro. livros tem bastante e recomendo.
Excluirbjs
Olá Antonio!
ResponderExcluirAdorei o seu texto.
Você como sempre trazendo história maravilhosas. É bom relembrarmos história que acontecerm, não sei se foi o seu caso. Mas quando somos adolescentes fazemos cada coisa.
Beijinhos!
http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/
Oi Suelen,
Excluire esta ficou bem marcada mesmo. preciso voltar a fazer umas loucuras como essa de novo hehehe.
bjs
Conhecendo o blog hoje e gostei muito do texto,nos remete as loucuras e diversões da infância.... Tempo bom de recordar!!!
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
bjsss
Apaixonadas por Livros
Obrigado Bianca,
Excluiré uma época boa né, fazemos coisas que normalmente não faríamos. bons tempos.
bjs