Nos dias de hoje percebemos em vários segmentos que há uma
falta acentuada de bom gosto. Gosto é
uma coisa pessoal? Acredito que sim. No entanto, há algum tempo que as pessoas
passaram do bom gosto para o mau gosto, e pior, em alguns casos já beira o
ridículo. E como eu disse antes, isso está acontecendo em vários segmentos,
parece até que há uma verdadeira corrente para frente.
De repente todo mundo resolveu “viajar na maionese”, ou “enfiar
o pé na jaca” ao mesmo tempo. Dane-se o que é legal, dane-se o que é
interessante e chama atenção pela suavidade. O importante é chamar a atenção
pela criatividade, ou a falta dela.
Programas na TV existem aos montes, e muitos tem gosto
duvidoso. Principalmente aqueles de auditório que apelam para a emoção com o
intuito de ganhar mais ibope. Chega a dar pena de quem está participando, como
pais que não veem os filhos há vários anos, como pessoas que estão voltando
para o seu Estado, ou irmão que volta a encontrar algum irmão. Outro tipo é
aquele que aparece um monte de mulher seminua (é claro que eu gosto de mulher,
mas não quando ela aparece como um objeto na tela como se fosse uma coisa a ser
oferecida – e isso tem nome também).
Não sou politicamente correto, e até gosto de piadas, mas também
há limite para o mau gosto também nas piadas. Nesse caso há uma linha tênue
entre a piada engraçada e o ridículo. Há de se tomar muito cuidado para não ofender.
E há piadas que infelizmente ofendem.
As roupas faz tempo que não interferem em nada, a não ser nos
desfiles de moda em que as roupas são a sensação. Mesmo aquelas modelos com
roupas que ninguém neste mundo vai usar em alguma ocasião... Sério.
Mas o que mais chama a atenção neste século é o mau gosto
musical. Acho que as boas músicas ficaram no século passado. Não crítico
musical, nem pretendo. E respeito o gosto de cada um, mas quando isso passa a
fronteira do aceitável e, pior, passam a querer impor o “troço” aí o bicho
pega.
Quando eu achava que aqui no Brasil nada seria pior que a boquinha da garrafa, surgiu o Funk
carioca, representado pelo cantor (?) Mr. Catra. Até mesmo o axé, que as músicas
mais antigas tinham um ritmo muito bom e uma letra interessante caiu tanto de
produção que agora só tem música e um refrão pegajoso.
O sertanejo passou por uma enorme mudança, chegaram os
sertanejos universitários. Bom, atualmente de universitário só tem o nome,
porque as letras não passaram do nível fundamental.
Como eu disse lá no começo, gosto é pessoal e é claro que eu
tenho o meu. De repente o que eu acho legal, você pode achar que é de mau
gosto, mas isso é algo totalmente admissível. O que temos que aprender é que
isso não se impõe.
Antonio Henrique Fernandes Neto
Capitão do Navio Errante.
Olá Antonio!
ResponderExcluirConcordo plenamente com você. Quer escutar a sua música, usar a sua roupa, pode é claro, mas não vem querer que eu use e escute o mesmo que você. Quer me dá uma raiva é quando estou em casa e algum vizinho coloca aqueles Funk de baixaria. Eu fico com muita raiva. Temos que ter bom senso.
Beijinhos!
http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/
Oi Suelen,
Excluiracredito que na nossa vida tem que imperar o bom senso... não devemos agredir o gosto de outras pessoas por conta de nossos gostos... e sempre deve haver o respeito.
bjs
Ai, ai Antônio
ResponderExcluirA parte que mais me identifiquei foi o mal gosto musical. Meus vizinhos acham que todos nós somos obrigados a ouvir funk proibido e forró no último volume. Vontade de chamar a polícia. Hehehehe
Adorei seu post.
Beijos
oi Mi,
Excluiro funk proibido deveria ser mesmo proibido de tocar em tudo quanto é lugar hehehehe. acho que falta o respeito em aceitar o gosto de outras pessoas... não gosto de funk, mas se tem gente que gosta, ok... respeito. mas o respeito tem que ser mútuo.
bjs