domingo, 21 de setembro de 2014

Um Mundo em Guerra

Gente, estou postando o primeiro capítulo de um novo conto que vai se chamar UM MUNDO EM GUERRA. Espero que gostem e que tenha a mesma aceitação que o FUGA PARA AS ESTRELAS.








UM MUNDO EM GUERRA

por Antonio Henrique Fernandes





Há muito tempo atrás, em um mundo que poderia ser o nosso, porém distante, os habitantes se dividiam em duas castas que apresentavam suas bandeiras, uma azul representada por um pássaro tordo amarelo e a outra de cor vermelha, representada por um gato selvagem.

Durante muito tempo, com seus líderes sábios e bondosos, viveram em harmonia, pois ambos os povos aprendiam juntos e dividiam o conhecimento e seus cientistas. O que cada um criava era repartido em ambas as casas. Mesmo nos jogos de guerra eram simpáticos e justos. Havia um respeito mútuo que assim durou.

Nunca houve guerra entre as castas. Não havia motivo para brigas.  Nem ao menos havia fronteiras entre os reinos. Cada um podia circular sem problemas. O ir e vir nunca foi problema. Realmente havia um clima de concórdia muito grande.

Nesse período surgiram dois jovens, um de cada casta, que mesmo sendo de reinos diferentes cresceram juntos e se tornaram muito amigos. Praticamente inseparáveis. Mas o temperamento? Bom, nesse quesito eles eram como água e vinho... Não se misturavam.

Rollan era da casa do Gato Selvagem, e não podia ser mais perfeito o símbolo; era como um felino: impetuoso, corajoso, rápido e tinha um raciocínio muito ligeiro. E era ambicioso. Tinha muitos planos e sempre os contava para seu amigo.

- Veja, meu amigo, meu treinamento me deixa muito forte e rápido. Ainda não encontrei ninguém que seja capaz de me derrotar em qualquer tipo de atividade, principalmente nos jogos. 

- Com certeza ainda não nasceu aquele que irá lhe derrotar meu amigo Rollan. Você realmente tem muita agilidade e rapidez de raciocínio. Eu lhe louvo e aplaudo.

O amigo em questão tinha o nome de Saperas. Era a completa antítese de Rollan. Bondoso, ajudava a todos, era bom ouvinte e tudo dividia com qualquer um que estivesse perto. Também era muito inteligente. Assim como Rollan, tinha a alma do símbolo de sua casa. A leveza e liberdade de um tordo.

- Meu amigo, lembre-se quem você é ... Não há necessidade de ficar se misturando com o povo. Dizia Rollan.

- Veja bem, Rollan, se um dia eu herdar a minha casa quero administrar da melhor maneira possível e para isso tenho que conhecer o povo, e tudo o que rodeia. Assim posso prosperar. Acho que você deveria fazer a mesma coisa.

- Não vejo o porquê. Serei muito melhor que o meu pai. meus treinamentos me preparam para isso. Respondeu, meio que resmungando. Rollan não aceitava essa mistura com o povo. Como era nobre, achava o povo uma ralé, que só viviam para trabalhar e fazer a sua casa prosperar.

Apesar de os dois reinos serem os guardiões do planeta e de liderarem com sabedoria e justiça, havia camponeses que não pertenciam a nenhuma das casas. E esses camponeses trabalhavam para ambos os senhores do planeta. E conviviam em paz com eles.

Acontece que em uma visita a uma dessas aldeias, os amigos encontraram algo que mudaria para sempre as suas vidas, fazendo com que o relacionamento entre eles, antes quase irmãos ficasse estremecido.

continua...



16 comentários:

  1. Olá Antônio.
    Você em cada texto me surpreende e fico boba com sua imaginação, tive que rir coma casta do gato selvagem hehehehe
    Mas agora o que eles encontrar que pode abalar tanto essa amizade???
    Não gostei. Me deixou na curiosidade.
    Beijos

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    1. oi Michelle, olha, imaginação é o que não falta hehehehe. mas colocar isso no papel é complicado. deixar um texto agradável, conciso e, principalmente passar credibilidade. no próximo capítulo verá o que foi que encontram.
      bjs.
      ps. vc gostou mesmo do gato né. hehehehe

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  2. Olá Antônio,
    Muito bom o primeiro capítulo, incitou minha curiosidade pelos demais.
    Parabéns mais uma vez,
    Beijos
    Bia
    aculpaedosleitores.blogspot.com.br

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    1. Oi Bia, fiquei feliz que consegui deixar vc curiosa heheheh. aguarde os próximos. e obrigado pelo carinho.
      bjs

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  3. Oi, Antônio
    Gostei da premissa; deu para nos ambientar essa nova realidade. Achei Rollan a figura perfeita de quem se acha superior a tudos e como se tivesse o "rei na barriga" (como falamos aqui na Bahia). rs
    Gostei dessa disparidade entre amigos e pelo cliffhanger no final, posso chutar que esse objeto encontrado seja uma mulher. Ambos se apaixonarão por ela! hahaha
    Vou aguardar o próximo! ( :

    Abraço
    Adriano
    GeraçãoLeitura.com || http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/

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    1. Oi Adriano, que bom que gostou, gosto de trabalhar assim pq dá asas à imaginação. Acho que o Rollan é aquela pessoa detestável que todo mundo conhece, mas ninguém deixa a amizade né. Aguarde pelo próximo capítulo meu amigo. aí saberá se acertou hehehehe.
      um abraço.

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  4. Oi, Antonio!

    Muito bom este inicio de conto. Vou esperar a continuação
    ansiosa somente ´para descobrir mais. No inicio eu achei que seria um texto sobre
    as guerras atuais, mas você me surpreendeu com sua imaginação.

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    1. Oi Fernanda,
      Imaginação é o que não me falta hehehehe. obrigado por ter gostado e acompanhe os próximos.
      bjs

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  5. Olá Antonio!
    Que história linda.
    Fiquei curiosa para saber o que vai acontecer para abalar a amizade desses dois.
    Será que é uma mulher que vai entrar na vida deles?
    Vamos ver.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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    1. Olá Suelen,
      continue acompanhando, será que uma amizade resiste a alguns terremotos? é o que veremos.
      bjs.

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  6. Olá Antonio,
    Nossa que conto tão lindo e ao mesmo tempo repleto de mistério, o que será vai acontece para abalar essa amizade tão pura e sincera.
    Parabéns, ansiosa pelo próximo conto com toda certeza.
    Beijos Mari - Stories And Advice

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    1. Olá Mari,
      Obrigado pelo carinho. aguarde o segundo capítulo e verá o que irá abalar essa amizade. é bem possível que já tenha desconfiado hehehe.
      bjs

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  7. Ai o que será que eles encontraram????
    Adorei Antonio, quando começou com castas e descrições das mesmas já me ganhou, sou fã das distopias, só li uma utopia na vida e amei, espero quero continuar acompanhando essa história aqui desses dois amigos tão diferentes!
    Beijo
    http://overdoselite.blogspot.com.br/

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    1. Paula,
      Durante o conto veremos se essa amizade será consolidada ou será rompida. continua acompanhando.
      bjs.

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  8. Olá Antonio, tudo bem?

    Quem chegou à aldeia? Tô curiosa agora!

    Beijos e aguardo a continuação!

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    1. Ola Pamela,
      foram os dois jovens amigos príncipes do início do conto. o segundo capítulo já foi postado.
      bjs

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