2º capítulo
Na Aldeia de Torgo, tudo era feliz, nada faltava. Tinham
água, bastante pasto e animais.
Os artesãos trabalhavam para ambos os soberanos das castas,
agradando a ambos. Trabalhavam o metal e faziam arte. Muitas das esculturas e
pinturas que havia nos palácios eram oriundas de Torgo.
O chefe da aldeia era um senhor de barba grande, e cabelos
brancos, tão compridos que quase chegavam ao chão. Era muito sábio e querido
por todos. Suliá, este era seu nome. Suliá só se dirigia aos soberanos daquele
mundo e era muito respeitado pelas outras aldeias.
Em sua aldeia tudo funcionava como um relógio, mas todos
trabalhavam felizes. O que os camponeses faziam eram levados para os palácios e
uma parte disso ainda ficava com eles.
O sonho da maioria das crianças era crescer e se tornar
soldado de algum dos soberanos. E claro galgar para chegar a quem sabe um
capitão da guarda... Ou quem sabe a um general. Não havia guerras, mas existiam
os jogos. E todos queriam ser o melhor. Sinal de status.
Em meio a tudo isso havia uma pessoa que vivia feliz, fazendo
suas esculturas que eram lindas. Todas as que haviam criado foram levadas pelas
duas castas. Siliê era a filha de Suliá.
Era uma moça jovem, no auge de seus quinze anos, idade em que
normalmente as moças já estavam procurando rapazes para casar e montar uma
família.
Seus cabelos eram tão compridos quanto de seu pai. E era de
um castanho ímpar. Todo trabalhado em trança sobre trança. Com uma tiara de
osso que fizera, ela prendia os cabelos acima da testa. Seu sorriso conseguia a
façanha de iluminar mais que uma fogueira. E seus olhos eram brilhantes. Havia
nela uma doçura tão grande que bastava ela dar um sorriso e todo mundo gostava
dela. E por esse motivo fazia amizades de forma muito fácil... Evidente que tinha
muitos amigos. Todos da aldeia de Torgo a conheciam, e assim como o pai, a
respeitavam e reverenciavam.
Mas Siliê era diferente. Ela queria só trabalhar. Era uma
moça batalhadora, inteligente e decidida. Não tinha passado pela sua cabeça a ideia de arrumar um jovem para casar. Até porque seu pai era viúvo e estava bem
idoso, necessitando de sua ajuda. Mesmo que ele dissesse o contrário.
Até o dia em que ela conhecera dois jovens que estavam
passando pela sua aldeia. Dois jovens nobres. Em cavalos brancos e lindos,
pararam na aldeia para tomar água, saciar a sede dos cavalos e seguir viagem.
continua...
Senti cheiro de romance no ar *.*
ResponderExcluirÉ bem complicado essas culturas que a mulher tem que casar por obrigação, e ainda ter que ser alguém da escolha dos pais.
Beijo
Oi Neyara, é complicado certas culturas, mas acontece. e sentiu cheiro certinho hehehehe. continue acompanhando...
Excluirbjs
Tenho que começar a ler esse livro logo, rs.
ResponderExcluirhttp://leit0res.blogspot.com.br/
Bia, que comece e que goste hehehehe.
Excluirbjs
Olá Antonio tudo bem ?
ResponderExcluirEu gostei da sua escrita é leve e bem simples, me agrada bastante, porém não entendi muito bem o rumo da história porque eu ainda não li o capitulo 1, assim que ler venho aqui e te falo o que achei sobre a história :)
Abraços, Carlos.
http://blogchuvadeletras.blogspot.com.br/
Olá Carlos, só acompanhar, o primeiro capitulo está disponível na pagina CONTOS DE NAVEGANTES...
Excluirum abraço.
Eu nunca vou entender certas culturas, mas... fazer o que se a nossa é liberal e tem tantas sujeiras.
ResponderExcluirBeijos
www.amorliterario.com
Fernanda,
Excluira cultura de Torgo apenas espelha algumas culturas que realmente existem na humanidade. mas vale lembrar que é uma ficção. E Siliê é livre para tomar a decisão que quiser. apenas ela não é uma jovem como as demais. que talvez romanceiam demais.
bjs
Oi Querido!!!!
ResponderExcluirAdorei a descrição dela! Que lindo! Achei que tava perdida, que não tinha lido o primeiro cap, depois liguei com a história dos dois amigos! To adorando seus textos!
Beijos
Oi Paulinha, fico feliz que esteja gostando. eu só posso agradecer. continua acompanhando.
Excluirbjs.