RESENHA DO LIVRO MAZE
RUNNER – PROVA DE FOGO
De James Dashner
Thomas, Teresa, Minho, Newt e os demais “Clareanos” conseguiram escapar do labirinto, a um custo bastante alto. Muitos ficaram pelo caminho no combate com os verdugos. Depois que conseguiram sair, foram “resgatados” por algumas pessoas que aparentemente sabiam o que estava acontecendo com todos eles, sendo levados para um complexo onde tomaram banho, trocaram roupas e finalmente se alimentaram.
No final do primeiro livro ficamos sabendo o que está
acontecendo com o nosso mundo, que está sendo assolado por uma doença chamada
fulgor, e o empreendimento denominado CRUEL está tentando encontrar uma saída,
ou cura, para essa doença. As pessoas que estão infectadas com o fulgor perdem
a sanidade e ficam como zumbis, mas o pior é que a doença age gradativamente,
ou seja, a pessoa vai ficando insana aos poucos.
Neste segundo livro, quando parece que tudo será uma
maravilha, após conseguirem escapar do labirinto, eis que surge uma nova prova.
Eles são separados de Teresa quando estão dormindo no complexo e então depois
de vários dias surge um indivíduo que simplesmente diz a eles que terão que
participar de uma prova, que ele tem que andar cento e sessenta quilômetros atravessando
um deserto e uma cidade para chegar até o que se acredita ser um refúgio
seguro, onde aparentemente encontrariam a cura para a doença; sim, eles ficam
sabendo que estão infectados.
Mas talvez a maior descoberta do grupo seja que havia um
segundo labirinto e que neste segundo foram colocadas moças, e do mesmo jeito
que Teresa foi inserida no labirinto dos meninos, um rapaz, Áris, foi inserido
no grupo das meninas.
Lançado o desafio aos Clareanos, com Thomas, Minho e Newt
sendo os líderes, são transportados para o local onde iniciarão a corrida
contra o tempo e contra o tempo (se é que me entendem – sol muito forte,
tempestades mortais, frio e tempestades de vento). E ainda têm que enfrentar
uma concorrência com o grupo das moças.
Além de enfrentar os Cranks, é claro. Os infectados com o fulgor.
Há momentos no livro em que você acaba sendo surpreendido com a sua respiração
pausada, ligeiramente presa.
A leitura continua sendo dinâmica, ágil, rápida, e durante
todo o percurso dos cento e sessenta quilômetros somos apresentados a novos
personagens que farão parte do grupo.
Neste livro também já temos algumas respostas para o
primeiro, mas não todas. E prepare-se para muitas mentiras e traições. Em determinados
momentos não saberá como reagir a alguns personagens. Serão sentimentos
ambíguos, pode ter certeza disso.
É uma distopia de tirar o fôlego. Você fica querendo saber o
tempo todo como tudo aconteceu, o porquê e como será que vai terminar. E principalmente,
qual a participação do CRUEL nisso tudo.
Na primeira resenha eu fiz um paralelo com o filme produzido
baseado no primeiro livro, Correr ou Morrer, e agora vamos aguarda o lançamento
da continuação, já confirmada para este ano. Esperar para ver.
Antonio Henrique
Fernandes
Autor e Capitão deste Navio Errante
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