segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Resenha crítica do filme Mad Max Estrada da Fúria.

Resenha crítica do filme Mad Max Estrada da Fúria.





Sinopse

Perseguido pelo seu turbulento passado, Max Rockatansky (Tom Hardy) acredita que a melhor forma de sobreviver é não depender de mais ninguém além de si próprio. Ainda assim, acaba por se juntar a um grupo de rebeldes que atravessa a Wasteland, numa máquina de guerra conduzida por uma Imperatriz de elite, Furiosa (Charlize Theron). Este bando está em fuga de uma Cidadela tiranizada por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), a quem algo insubstituível foi roubado. Desesperado com a sua perda, o Senhor da Guerra reúne o seu exército e inicia uma impiedosa perseguição aos rebeldes e a mais implacável Guerra na Estrada de sempre.

Trailer








filme Mad Max
Lá pelos idos dos anos 80 foram realizados vários tipos de filmes, mas houve uma parcela que fez muito sucesso. Eram filmes apocalípticos, de um tempo pós-guerra nuclear e um deles se destacou bastante. Chamava-se Mad Max e contava a história de um policial chamado Max e seu colega Goose que rodavam as estradas quase desérticas procurando uma gangue de motoqueiros liderados por um cara chamado Toecutter (revi esse filme uns 15 dias atrás). Foi com esse filme que o mundo veio a conhecer Mel Gibson, que depois foi para os Estados Unidos e o resto é história que todo mundo conhece.

Mad Max 2 - A Caçada Continua
O segundo filme já é passado após os eventos nucleares e a grande procura é por gasolina, os carros são incrementados e tirando Max todo mundo é meio maluco (tá, uma grande ironia já que o personagem principal se chama MAD Max, ou seja, Max o Maluco). Tem gente de todo o tipo no mundo desértico.


Mad Max - Além da Cúpula do Trovão

O terceiro continua contando as aventuras de Max nesse novo mundo, e da adequação do povo a ele. Dessa vez ele é apresentado ao povo do amanhã, e descobrem que ainda há lugares habitados, prédios e muitos deles completamente habitados.

Uma das grandes características dos filmes é que mesmo sendo um filme de Mad Max, com Mel Gibson no papel, ele não era o personagem principal, ou ao menos só ele. Os personagens da série sempre foram muito fortes, cada um deles. Ele sempre aparecia ajudando alguém, mesmo sem querer e também acabava sendo envolvido em algum evento. Vale lembrar que no terceiro filme (Além da Cúpula do Trovão) temos a participação da queridíssima Tina turner.


Os filmes de Mad Max, apesar de retratar um período apocalíptico, que pode ou não acontecer no nosso futuro, sempre teve um lado político também, que civilizações ascendem ou caem dependendo de seu líder, mas sempre HÁ UM LÍDER. Bom ou mau. E uma crítica também, pois mesmo com tanta tecnologia sendo usada, o homem, em sua arrogância, acaba com tudo e volta ao princípio de tudo, volta a viver de forma primitiva, onde tudo tem que ser novamente aprendido.

Em todos os filmes, as personagens femininas dão sempre o tom, personagens fortes, que lutam de igual para igual em um mundo machista e patriarcal. Vemos isso principalmente no terceiro filme, com a personagem da Tina turner, ao mesmo tempo líder e vilã, que controla sob mão de ferro a sua cidadela, e comanda a Cúpula do Trovão.

Uma característica também que acaba sendo a piece of resistance da trilogia é que foram dirigidas pelo mesmo diretor: George Miller, natural da Austrália, assim como Mel Gibson.

Max preso
E então, eis que 31 anos depois do lançamento do primeiro filme, George Miller volta, com mais um filme de Max. Desta vez o ator seria diferente, sai Mel Gibson e entra Tom Hardy. O tom do filme é o mesmo dos anteriores. Cenário desértico, falta água, gasolina e o povo é controlado por quem tem esses elementos.

Vemos novamente o famoso V8 que Max usa para cruzar as estradas, no entanto ele é capturado por uma tribo que tem problemas com falta de sangue e ele é usado como  refil (saiu meio besta, eu sei), ou seja, ele é um doador não autorizado. Essa tribo é liderada por Immortan Joe, um cara que tem bastante problema com auto-afirmação (kkkkkk). Controla o povo através da água que é entregue a eles de forma controlada.

Immortan Joe
Immortan Joe tem várias esposas, que somente servem para lhes dar filhos saudáveis, apesar que de vez em quando isso não acontece. Uma dessas esposas é a Imperatriz Furiosa, interpretada por Charlize Teron.



Quando eles saem para uma incursão no deserto, Furiosa dirige o caminhão tanque, mas ela tem outros planos. É a senha para perseguições desenfreadas, desastres, mortes e muita ação, do começo ao fim.

Imperatriz Furiosa
O filme foi produzido de forma quase artesanal, usou-se muito pouco os efeitos visuais, e praticamente tudo foi feito como o primeiro filme, com dublês e explosões de verdade. Inclusive os carros, todos modificados para o filme.


Estrada da Fúria
Novamente aqui vemos o dedo do Diretor, onde o personagem principal acaba sendo a Furiosa, com a ajuda de Max, mostrando novamente uma sociedade machista e patriarcal sendo combatida por uma mulher forte e determinada. Ponto para Charlize Teron, que além de linda é excelente atriz.

Toecutter

Uma curiosidade do filme é que o ator que interpreta Immortan Joe, Hugh Keays-Byrne, é o mesmo ator que interpretou Toecutter, no primeiro filme.

Em outras palavras: imperdível!!!


Antonio Henrique Fernandes

Autor e Capitão deste Navio Errante.

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