segunda-feira, 5 de outubro de 2015

SEMANA DA CRIANÇA - Resenha Crítica do filme Big Hero 6.

Resenha Crítica do filme Big Hero 6.











Iniciando uma semana voltada para as Crianças, devido, é claro ao seu dia, vem essa primeira postagem na sessão Rodada de Filmes.

Poucos filmes em animação me chamaram tanta atenção quanto esse filme das Indústrias Disney.



A Disney é mais conhecida pelos filmes que faz de princesas, e isso é até legal, mas quando ela resolve fazer um longa diferente, e, principalmente quando acerta a mão, como foi neste caso, o resultado é sensacional.


Para quem não sabe, Big Hero é baseado em quadrinhos homônimos da Marvel (ainda tem algum desavisado que não sabe que a Marvel foi comprada pela Disney?) e a adaptação foi muito bem feita, diga-se de passagem. Acho que só tem um longa de animação da Disney que eu gostei que fugiu um pouco da sua linha tradicional: Atlantis!



Big Hero conta a história de Hiro Hamada, um jovem adolescente que vive com seu irmão mais velho, Tadashi e a sua tia Cass, dona de um restarante. Hiro é fera da robótica, mas vive entrando em confusão e é com a intenção de livrar o irmãozinho das encrencas que Tadashi o leva até o seu trabalho, o Instituto de Tecnologia de San Fransokyo – uma mistura de San Francisco com Tokyo – e ao conhece o trabalho do irmão mais velho e os seus colegas, Gogo Tomago, Wasaby, Honey Lemon e Fred, ele decide também entrar para a faculdade, onde só tem gênios.



Só que para entrar teria que fazer uma apresentação na feira de robótica e impressionar o diretor. Coisa impossível de fazer? Não para Hiro. O garoto é realmente fera em robótica e ele simplesmente cria microrobôs que funcionam sob o comando da mente.

O seu invento é um sucesso e ele ganha a sua vaga na faculdade, é claro. Mas... sempre tem um mas né. Acontece um “acidente” na faculdade e para salvar o professor Callaghan, Tadashi entra no laboratório em chamas, e nesse momento tudo explode.

Hiro agora está sozinho, recluso e abatido, e é aí que entra a invenção de seu irmão mais velho, o robô Baymax, que foi programado para ser um robô atendente médico pessoal,  e que provavelmente revolucionaria a medicina.

Porém, quando ele descobre que alguém roubou seu invento e que o está usando para coisas erradas, Hiro reequipa o Baymax para ser praticamente um herói e ainda convence os amigos de Tadashi para segui-lo.

O filme tem muitas cenas divertidas, principalmente quando Hiro está treinando com o robô, tudo escondido de sua tia, evidentemente. E os amigos que escolhem pseudônimos e uniformes muito interessantes para o combate ao homem mascarado que usa os microrobôs de Hiro.

Essa é a fase herói do filme, e o 6 é o número dos heróis do filme, Hiro, Baymax, Gogo, Wasaby, Honey e Fred. E os treinamentos são muito engraçados.



O relacionamento de Hiro com o robô Baymax é muito intenso, e ele acaba projetando o seu irmão no robô, e isso fica mais nítido na medida que a história vai se desenrolando. Igualmente com os amigos que eram de Tadashi e agora se tornam os seus.


É um filme comovente, mas longe de ser triste. Mostra que mesmo através de uma tragédia pessoal, outras coisas surgem para ajudar, dando forças e redirecionando o seu objetivo na vida. Baymax é a peça que fará tudo isso para o adolescente Hiro.

E não vamos esquecer que é um filme de heróis. Com seus sacrifícios, valores e tudo.

A moral do filme?

Acredite... sempre. A nossa força muitas vezes vem de onde nem imaginamos.

- Foi confirmada pelos Estúdios Disney uma continuação para 2017. Aguardar e conferir.

Recomendo. Para jovens e adultos.



Antonio Henrique Fernandes

Capitão deste Navio Errante.

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