Resenha Crítica do filme Big Hero 6.
Iniciando uma semana voltada para as Crianças, devido, é
claro ao seu dia, vem essa primeira postagem na sessão Rodada de Filmes.
Poucos filmes em animação me chamaram tanta atenção quanto
esse filme das Indústrias Disney.
A Disney é mais conhecida pelos filmes que faz de princesas,
e isso é até legal, mas quando ela resolve fazer um longa diferente, e, principalmente
quando acerta a mão, como foi neste caso, o resultado é sensacional.
Para quem não sabe, Big Hero é baseado em quadrinhos homônimos
da Marvel (ainda tem algum desavisado que não sabe que a Marvel foi comprada
pela Disney?) e a adaptação foi muito bem feita, diga-se de passagem. Acho que
só tem um longa de animação da Disney que eu gostei que fugiu um pouco da sua
linha tradicional: Atlantis!
Big Hero conta a história de Hiro Hamada, um jovem
adolescente que vive com seu irmão mais velho, Tadashi e a sua tia Cass, dona
de um restarante. Hiro é fera da robótica, mas vive entrando em confusão e é
com a intenção de livrar o irmãozinho das encrencas que Tadashi o leva até o
seu trabalho, o Instituto de Tecnologia de San Fransokyo – uma mistura de San
Francisco com Tokyo – e ao conhece o trabalho do irmão mais velho e os seus
colegas, Gogo Tomago, Wasaby, Honey Lemon e Fred, ele decide também entrar para
a faculdade, onde só tem gênios.
Só que para entrar teria que fazer uma apresentação na feira
de robótica e impressionar o diretor. Coisa impossível de fazer? Não para Hiro.
O garoto é realmente fera em robótica e ele simplesmente cria microrobôs que
funcionam sob o comando da mente.
O seu invento é um sucesso e ele ganha a sua vaga na
faculdade, é claro. Mas... sempre tem um mas né. Acontece um “acidente” na
faculdade e para salvar o professor Callaghan, Tadashi entra no laboratório em
chamas, e nesse momento tudo explode.
Hiro agora está sozinho, recluso e abatido, e é aí que entra
a invenção de seu irmão mais velho, o robô Baymax, que foi programado para ser
um robô atendente médico pessoal, e que
provavelmente revolucionaria a medicina.
Porém, quando ele descobre que alguém roubou seu invento e
que o está usando para coisas erradas, Hiro reequipa o Baymax para ser
praticamente um herói e ainda convence os amigos de Tadashi para segui-lo.
O filme tem muitas cenas divertidas, principalmente quando
Hiro está treinando com o robô, tudo escondido de sua tia, evidentemente. E os
amigos que escolhem pseudônimos e uniformes muito interessantes para o combate
ao homem mascarado que usa os microrobôs de Hiro.
Essa é a fase herói do filme, e o 6 é o número dos heróis do
filme, Hiro, Baymax, Gogo, Wasaby, Honey e Fred. E os treinamentos são muito
engraçados.
O relacionamento de Hiro com o robô Baymax é muito intenso, e
ele acaba projetando o seu irmão no robô, e isso fica mais nítido na medida que
a história vai se desenrolando. Igualmente com os amigos que eram de Tadashi e
agora se tornam os seus.
É um filme comovente, mas longe de ser triste. Mostra que
mesmo através de uma tragédia pessoal, outras coisas surgem para ajudar, dando
forças e redirecionando o seu objetivo na vida. Baymax é a peça que fará tudo
isso para o adolescente Hiro.
E não vamos esquecer que é um filme de heróis. Com seus
sacrifícios, valores e tudo.
A moral do filme?
Acredite... sempre. A nossa força muitas vezes vem de onde
nem imaginamos.
- Foi confirmada pelos Estúdios Disney uma continuação para
2017. Aguardar e conferir.
Recomendo. Para jovens e adultos.
Antonio Henrique
Fernandes
Capitão deste Navio Errante.
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