segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Resenha crítica do filme 007 – SPECTRE





sinopse: James Bond (Daniel Craig) vai à Cidade do México com a tarefa de eliminar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), sem que seu chefe, M (Ralph Fiennes), tenha conhecimento. Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está. Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada Spectre.

trailer: 




Quando Daniel Craig assumiu o papel de James Bond, em Cassino Royale, muita gente duvidou de sua capacidade. Depois de três filmes, é claro que ele já convenceu e muito como o agente britânico.

Já assisti a muitos filmes do agente preferido da Rainha, mas não lembro de foram todos. Talvez falte um ou outro, mas acredito que vi a maioria. No entanto, de todos os que assisti, talvez nenhum tenha tanta ligação um com o outro quanto esses quatro filmes protagonizados por Craig.




Ele realmente ficou muito à vontade. O papel caiu tão bem quanto os ternos feitos sob medida. E talvez nunca se teve tanta ação nos filmes de James Bond. Muita gente reclamou disso, dizendo que os filmes mais antigos prevaleciam a questão de espionagem, trocar de identidade, e usar os famosos gadgets.

Os apetrechos retornaram. Principalmente os carros.

Bom, o ponto é que os quatro filmes têm ligações. E tudo culmina neste quarto filme. Como ele ainda tem contrato para mais um filme, não sei dizer se o outro também terá algo destes filmes.

007 está em uma missão, mas aparentemente essa missão não faz parte de nenhuma do MI6, agência secreta britânica da qual faz parte a seção 00. E para piorar ainda querem eliminar a seção, dizendo que faz parte do passado e que o futuro agora é juntar todas as informações do mundo inteiro em uma mesma organização. Para proteção de todos. O filme começa já com ele na Cidade do México, em perseguição a Marco Sciarra, membro de uma organização secreta.

Poucos têm conhecimento dela e é através de um anel, que tirou de Sciarra, que ele chega até uma reunião onde se escolherá o substituto do que foi morto por Bond. É quando ele tem uma revelação que o choca. Ele vê uma pessoa que julgava morta por vinte anos: Ernst Stavro Blofeld (se pesquisar o nome verá que ele já apareceu em outros filmes da série, talvez o maior dos vilões).

Sem o “consentimento” de M, Bond começa uma perseguição que o vai levar até um velho conhecido dos outros filmes, alguém que já julgava morto (o famoso senhor White) e ficando sabendo através dele mais sobre a organização, que só conhece pelo nome de SPECTRE. Só que agora ele terá que proteger a filha do sujeito.




Entre proteger a moça, chegar na cabeça do SPECTRE e ainda fugir do vilão Mr. Hinx - Dave Bautista, que o persegue (sabe, quando eu disse que iriam escolher o substituto do último cara que ele matou? Pois então, ele tem que fugir do cara que é osso duro de roer).

Em muitas partes o filme lembra muito os filmes de Sean Connery (adorei isso) criando aquele suspense e clima de espionagem, diluído com muita ação.

Madeleine Swann

M tem seus próprios problemas em tentar manter sua organização na ativa, e tem muito trabalho para conseguir isso, tendo apenas a ajuda de Q, de Moneypenny e outro agente. Eles também enfrentam seu próprio inimigo: C, que na realidade é um agente implantado pelo vilão para conseguir a rede de informações do mundo inteiro e de quebra fechar a agência dirigida por M.

O filme é muito bom, bem dirigido, mas achei que poderiam ter trabalhado mais o vilão mor, mesmo sendo interpretado pelo grande ator Christoph Waltz... os outros deram muito mais trabalho para Bond: Le Chifre, Dominic Greene e Silva. Esses vilões têm em comum que fazem parte (ou faziam) da SPECTRE... até Vesper Lynd, o grande amor de Bond é lembrada.

Blofeld.

E claro, a linda Léa Seydoux como Madeleine Swann, uma médica e a mulher a ser protegida por Bond e Monica Belucci, como a esposa de Sciarra, morto por ele no início do filme e membro do SPECTRE (não importa a idade que tem, continua linda e em plena forma) foram as novas Bondgirls... mulheres sempre fortes, prontas a ajudar o famoso espião no que ele mais precisa... e de quebra acabam na cama com ele... Bond é e sempre será Bond.

Aguardando o próximo filme.


Antonio Henrique Fernandes
Autor e Capitão deste Navio Errante.


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