A Arte da
Conquista.
Sinopse: George Zinavoy (Freddie Highmore) é um jovem que acredita que o ser humano nasce e morre sozinho. Para ele, de nada adianta viver de ilusão. Com a mente totalmente ocupada por esta linha de pensamento, ir à escola, participar das tarefas ou fazer os deveres de casa tornam-se algo a ser desprezado. Mergulhado em sua amargura, ele acaba conhecendo a bela Sally Howe (Emma Roberts) e algo de diferente acontece. Com ela, ele faz novas amizades e começa a sentir novas sensações, sem saber ainda ao certo o significado. No meio do caminho, os dois conhecem Dustin (Michael Angarano), um artista de sucesso apresentado pelo professor de arte, dando início a um inesperado triângulo amoroso.
Trailer:
Não, não é um filme de ação. Nem de
terror. Muito menos de aventura. E aos mais saidinhos, não é um filme de jovens
amantes. Longe disso.
Muitas vezes a gente passa o
controle remoto na televisão e fica navegando, em busca de algum programa ou
filme que nos cause interesse. É certo que a maioria das vezes ficamos presos
àqueles filmes mais badalados pela imprensa ou crítica mundial.
O que me leva a avisar que também não
é um filme de arte, ou que a crítica instigue como filme noir, art noveau, ou
essas coisas de vanguarda.
A Arte da conquista conta a
história de um garoto, George, interpretado pelo excelente ator Freddie Highmore,
o mesmo de Bates. George é um rapaz que tem uma ideia meio que pré-concebida
sobre o que o ser humano vem fazer neste mundo e por conta disso não tem amigos
e não leva nada a sério, nem mesmo a escola, muitas vezes sendo completamente
inconsequente, deixando de fazer tarefas e os deveres de casa. Às vezes chega a
ser bem depressivo.
Mas, ao conhecer uma aluna, Sally
(Emma Roberts), alguma coisa muda, e George começa a fazer novas amizades.
George, apesar de tudo isso, ainda
é um jovem talentoso na arte da pintura e desenho, e por conta disso, através
de seu professor, acaba conhecendo um renomado artista, Dustin, e se tornando
amigos, e um pouco mais tarde, os três, George, Sally e Dustin, formam um
triangulo amoroso.
Em meio a descobertas do que pode
ser, dos sentimentos que tem e das dificuldades
que passa em casa, com sua mãe
e padrasto, George vai se conhecendo melhor, vai melhorando na escola, até que
é colocado contra a parede para poder provar que tem sim capacidade para
conseguir cumprir com suas tarefas, principalmente escolares. E precisa disso
para poder se forma ao final do ano letivo.
O filme nos mostra como seres
humanos em crescimento, tanto George quanto Emma tem muita coisa a aprender, a
crescer. Estão naquela idade de se conhecerem, saber do que são capazes e o que
vão querer no futuro. A parte da timidez dele foi um pouco superada por conta
dos desenhos, que faz ele ter novos amigos e diante disso fazer coisas que
antes não faria de jeito nenhum.
Acredito muito que essa interação
com outras pessoas ajudou na nova percepção de mundo de George, inclusive com a
descoberta dos sentimentos em relação a Sally.
Ao final, vemos que tudo pode ser
conseguido, desde que acreditamos em nós mesmos.
Recomendo o filme.
Antonio Henrique Fernandes
Capitão desta Navio Errante
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