segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Rogue One - Uma História Star Wars

Rogue One – Uma História Star Wars.






Final dos anos setenta. Cinema enorme. E o filme era Star Wars (Uma Nova Esperança). Pense em uma criança que ficou completamente mesmerizada pelo que era apresentado na tela. Caças imperiais, caças rebeldes, estrela da morte, mas principalmente, Darth Vader.

Darth Vader foi considerado pela crítica de cinema como o maior vilão de todos os tempos. E tenho que concordar, pois aquele barulho de respiração, a roupa toda preta e aquele sabre de luz vermelho fazem um bom serviço em assustar.

É claro que como fã (não fervoroso, mas fã), vi todos os filmes, gostei de alguns, outros nem tanto. Mas a trilogia clássica, essa ficou na memória, por conta justamente entre o embate de pai e filho, Darth Vader (Anakin Skywalker) e Luke. O bem contra o mal. O herói contra o vilão.

Quando Darth Vader morreu (olha o Spoiler) parecia que finalmente teríamos paz e o universo seria novamente do pessoal do bem, mas... muito e muitos anos depois, um novo filme veio apresentar um vilão que pode e tem tudo para ser maior até do que o eterno Darth Vader. Kylo Ren, seu neto e seguidor do lado negro da força.

E com o novo filme, novos desdobramentos.

Evidente que durante todo esse tempo, criaram um cânone para a serie intergaláctica, com livros, séries animadas e dicionários.

Com a trilogia prequel muita coisa foi explicada e foram criadas outras plataformas para explicar algum vazio deixado por alguém. Uma série animada foi lançada para explicar o que aconteceu entre um filme e outro. As guerras clônicas, por exemplo, que explicaram o que aconteceu entre o episódio dois e o três. Como se formaria aquele cavaleiro jedi que, ao se bandear para o lado negro da força se tornaria, não o salvador, mas aquele que traria muito sofrimento aos rebeldes.

Muitas pontas soltas foram explicadas, mas ainda havia a necessidade de saber uma coisa. Como os planos da estrela da morte foram parar nas mãos dos rebeldes liderados pela Princesa Leia. Afinal, quando os planos são passados aos pilotos que teriam a missão de destruir aquela arma mortífera, foi citado que muitos perderam a vida para conseguir aqueles planos.


E foi assim que surgiu Rogue One – Uma História Star Wars. Para mostrar a nós, fãs antigos e novos, como tudo aconteceu.


Jyn Erso é filha do engenheiro que planejou a arma, Galen Erso, mesmo a contragosto para o Império. Desde que ele foi coagido a voltar com seus serviços, Jyn fugiu e cresceu entre rebeldes mais radicais, liderados por Saw Guerrera.




Feita cativa, ela é solta pelos rebeldes que sabem que ela é filha do engenheiro de armas Galen para assim poder localiza-lo. Em meio a tudo isso, um piloto deserta o Império, com uma mensagem de Galen para os rebeldes.

Há uma brecha, deixada por Gale Erso para ser utilizada pelos rebeldes. Uma falha deixada de propósito para que alguém pudesse vencer aquela que seria a arma definitiva do Império Galático.

Em meio a perseguições, novos rebeldes, Jyn se junta ao capitão Cassian Andor para que a missão de encontrar os planos seja levada a contento, mesmo que seja muito arriscado, pois terão que enfrentar o sinistro Almirante Orson Krennic.


O filme se ancora nessa missão. E é muito bem-sucedido. Lembrando que é um filme de guerra. Muita morte, muita violência e sacrifícios.

Chega a ser um filme diferente dos filmes clássicos, mas ainda assim é um filme Star Wars, pelo simples fato de que o grande vilão está lá. Em seu castelo, no mesmo lugar onde praticamente foi criado, o planeta Mustafar. Aquele das lavas vulcânicas.


Rogue One não é só o nome do filme, e para você que ainda não assistiu, vai entender o motivo deste nome. E se prestar bastante atenção vai perceber também que muitos personagens clássicos estão lá, até mesmo aqueles que apareceram em séries animadas são alguns citados.

Vai entender a palavra sacrifício.

E vai aplaudir quando Darth Vader se apresentar de um jeito que ainda não tínhamos visto, em sua plenitude, cruel e impiedoso.

O final do filme vai fazer você sorrir. Querer sair do cinema pedindo mais, pois como todo mundo sabe, ele termina exatamente quando começa o quarto episódio, Uma Nova Esperança.

Um excelente filme.





E para terminar. Que a força esteja com você Princesa Leia (Carrie Fisher).


Antonio Henrique Fernandes
Capitão




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