Sete Homens e Um Destino
Sinopse: Os habitantes de um pequeno vilarejo sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros. Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo especialistas para contra-atacar os bandidos.
Trailer:
Ainda estamos na onda dos remakes de filmes famosos que
marcaram época no cinema. E nesse caso, pior ainda, é um remake de um filme que
foi todo baseado em um outro filme, Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa (este
eu ainda preciso assistir).
A primeira versão Hollywoodiana foi na década de sessenta,
com um elenco liderado pelos atores Steve Mcqueen e Yul Brynner, tendo ainda
Charles Bronson, onde os dois primeiros, atendendo um apelo de uma pequena
cidade mexicana, conseguem outros pistoleiros para colocar o bandido Calvera em
seu devido lugar. Um clássico do filme Faroeste.
A única coisa que podemos colocar como semelhante ao filme
clássico é que há um verdadeiro banho de sangue e atuações épicas de nossos
bravos pistoleiros. Nesta versão, o homem a conseguir os outros pistoleiros é Sam
Chisolm, atendendo apelos de Emma Cullen, viúva de um dos homens do vilarejo
dominado por Bartholomew Bogue, um poderoso e prepotente dono de terras e chefe
de pistoleiros sem qualquer tipo de caráter.
Assim como a sua primeira versão, Sam Chisolm vai atrás de
pistoleiros, alguns bem longe dessa denominação. E é um grupo bem
diversificado, tendo até mesmo um índio e um oriental.
Ao chegar no vilarejo, tentam ensinar os moradores a manejar
armas e aprender a se defender, o que é bem difícil já que muitos nunca deram
um tiro na vida.
O caráter dos “mocinhos” é bem questionável, mas diante desse
problema eles realmente vestem a camisa e partem para o ataque, mesmo sabendo
que poderão perder a vida na empreitada. Pela justiça eles estão prontos a
defender os moradores do vilarejo. O que talvez não saibam é que entre o
Bartolomew Bogue e Sam Chisolm há um negócio pendente e que, por esse motivo,
ele foi atrás de pistoleiros que o ajudassem.
Atualmente é difícil de se ver um grande filme passado no
oeste americano. Um filme que tenha uma história interessante e ação, do mesmo
jeito que os grandes clássicos antigos.
Esta releitura de um desses clássicos mostra o quão nós
estamos órfãos desse tipo de filme. Nada é novo. Talvez nem mesmo o público.
Visto que o filme blockbuster anterior a esse foi o Cavaleiro Solitário (que
ficou muito aquém do esperado), é provável que vá demorar a termos novamente
filmes de faroeste como os grandes.
O filme é bom, dentro do que se esperava dele, mas como é uma
releitura, ou remake, infelizmente já sabemos de antemão o que vai acontecer. E
isso tira um pouco o tesão do filme. Falta a novidade. Um tema novo.
Vale pela nostalgia. E pelo elenco.
Antonio Henrique Fernandes
Capitão deste Navio Errante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por nos enviar uma mensagem!