Na frente de Paulo
Sérgio e Helena havia uma enorme nave. Não tiveram dúvidas do que se tratava,
afinal, não se parecia em nada com qualquer equipamento ou avião, navio que já
poderiam ter visto. Era grande. Muito grande. E mesmo assim não tinha condições
de dimensionar a nave, pois boa parte dela estava submersa, como se fosse um
submarino aportado. Naquela parte o rio se abria e ganhava uma largura que
quase não abarcava o aparelho.
A nave deveria ter o
tamanho de um campo de futebol e tinha dois propulsores, um de cada lado.
Aparentemente estavam desligados. A parte da frente, ou pelo menos o que
aparentava ser a frente tinha uma grande tela ou janela. Apesar de todos
aqueles filmes e fotos, esta nave não parecia com nada apresentado
anteriormente. Não era um disco voador. Parecia com aquelas lanchas de corrida,
em tamanho gigantesco. E não tinha tantas janelas assim ao redor.
Não havia como evitar.
A coisa era imponente.
- P-Paulo, diga para
mim que não estou vendo o que estou vendo. Perguntou gaguejando Helena.
- Nunca vi uma coisa
dessas. É enorme. Puta que pariu. Praguejou Paulo Sérgio.
Passada a surpresa
inicial, ambos perceberam duas coisas ao mesmo tempo. Primeiro: havia uma
abertura na caverna. Haviam encontrado uma saída. Segundo: toda aquela luz que
viram o tempo todo provinha da nave. Ela era toda iluminada e parecia estar
funcionando muito bem.
E tinham um problema. A
abertura era alta. E observando rapidamente viram que não tinha como subir, a
não ser que possuíssem algum equipamento de alpinismo.
- Veja Helena! Temos
uma saída, mas não temos como chegar nela.
- E essa coisa aí? Será
que funciona? Tem muita luz acesa. Há quanto tempo estará aqui?
- Helena, não faço a
mínima ideia. Mas acredito que esteja em funcionamento, senão as luzes não
estariam ligadas e você percebeu que são muitas.
Nesse momento eles se
olharam e disseram quase ao mesmo tempo: “E será que tem alguém dentro”?
Com tremenda cautela os
dois jovens passaram a olhar o máximo que podia por fora da nave e com o que
podiam ver para dentro. E se houvesse alienígenas? Só o simples pensamento de
dar de cara com um ser de outro planeta fez o coração de Paulo bater mais
rápido do que quando montava em um cavalo xucro.
Aparentemente não havia
ninguém. Parecia que a nave estava abandonada.
- Paulo... Como será
que se parecem?
- Bom. Esperamos
primeiramente que não tenha ninguém e em não tendo ninguém é difícil saber qual
a aparência deles.
Paulo Sérgio não
acreditava nisso. Acharam a origem das luzes. E se estava tudo funcionando era
praticamente certo que poderiam topar com alienígenas, ou o que quer que fosse.
A aparência deles seria
a menor das preocupações. “e se fossem hostis”? Perguntou-se.
Ao menos naquele
momento, aparentemente, estavam sozinhos. E continuavam maravilhados pelo
aspecto da nave.
Foi quando Paulo viu
que havia um tipo de prancha ligando a nave à margem do rio subterrâneo. Nesse
momento a sua curiosidade falou muito alto.
Não havia visto ninguém
por perto. Decerto estavam sozinhos naquela câmera subterrânea.
- Paulo, não me diga
que está com vontade de entrar nessa coisa? Perguntou Helena quando viu que
Paulo Sérgio estava se dirigindo à prancha, com o intuito de entrar na nave.
- Ora, não estamos
vendo ninguém. Você não tem curiosidade de saber como é uma nave espacial por
dentro? Vamos, não tenha medo.
Helena ponderou a
colocação de Paulo Sérgio e, por fim, acabou aceitando o desafio de entrar em
uma nave espacial.
- Ok, mas ao menor
sinal de movimento vamos embora daqui.
- Certo. Certo. Certo.
Agora, madame, por favor, queira me dar a sua mão. E assim Paulo Segurou a mão
de Helena para apoiá-la a subir na prancha. Desta forma ambos subiram na
espécie de prancha e adentraram na nave espacial.
Por dentro era mais incrível
ainda do que do lado de fora. Vários compartimentos, luzes de cores que nem
Paulo nem Helena nunca viram e o mais incrível de tudo, silêncio.
Realmente era surreal,
ver uma nave espacial e, pior, que ela estivesse funcionando. Adentraram mais e
mais e a cada compartimento que entravam constavam que estava vazio e em vários
deles encontraram objetos e pertences dos tripulantes, principalmente roupas.
Era como se eles tivessem saído muito rápido e deixado o lugar funcionando.
Sabe quando você sai do carro para comprar algo rápido e o deixa funcionando?
Era assim que Paulo estava se sentindo e era uma sensação muito estranha. Dava
a impressão de que os donos pudessem voltar a qualquer momento. Ao longo das
paredes viam muitos painéis e uma escrita que evidentemente não conseguiam
identificar.
- O que será que
aconteceu? Onde estão os alienígenas? Perguntou Helena a Paulo Sérgio, que por
não saber a resposta permaneceu quieto.
- Isso parece um sonho.
Acho que morremos na queda e estamos vivenciando algo pós-morte. É
inacreditável! Suspirou Paulo Sérgio.
Após alguns minutos,
encontraram um elevador com a porta aberta, entraram e automaticamente a porta
se fechou. Isso assustou Paulo Sérgio e Helena. Ficaram mais assustados ainda
quando o elevador começou a se mexer. Tão rápido quanto começou a se mexer, o
elevador parou e as portas se abriram na velocidade de um abrir e fechar os
olhos. O que Paulo Sérgio e Helena viram era fantástico.
Uma tela enorme à
frente, com vários computadores, ou algo que pareciam computadores estavam
funcionando e emitindo alguns sons bem baixos, e ao longo dos painéis viram
inscrições. Em um dos painéis viram uma tela de LCD com a imagem em alta
resolução do local onde estavam. Em outro a imagem era do próprio planeta.
- Veja Helena. Eles têm
imagens da Terra. O que será que estavam, ou estão fazendo aqui?
- Será que estavam
espionando? Ou vigiando? Não dá pra saber.
Nesse momento,
começaram a ouvir um barulho, como se fosse uma sirene de alerta. E ao mesmo
tempo olharam para o teto onde uma luz estava brilhando e piscando o tempo
todo.
Continua...
Oi meu querido..mil perdoes por nao ter lido o capitulo 1 e 3 pois nao consigo acompanhar a historia direito,mais este final de semana colocarei em dia e poderei comentar mais sobre o que achei...e ja to gostando da historia mesmo lendo aos poucos e por pedaços rsrrsss
ResponderExcluirbjs querido
Zilandra, não tem problema, pode acompanhar quando puder, ainda mais que está gostando. e acho que vai gostar mais ainda. tem surpresas.
Excluirbjs
Oi Antônio, ainda nem li os primeiros capítulos, perdões rs. Não tinha visto ainda, mas vou procurar acompanhar, beijos :)
ResponderExcluirUm problema também é que tenho dificuldade em ler pela internet, acho que esse será um pouco mais fácil, pois você está postando por capítulos.
http://leit0res.blogspot.com.br/
Oi Bia, procure o primeiro capítulo, na parte de CONTOS DE NAVEGANTES e achará o conto completo...
Excluirbjs
Oi, Antino! Vejo que esta aprontando e muito com essa história.
ResponderExcluirVamos ver o que acontece agora. Será que eles vão para outro planeta? rs
Beijos
Oi Fernanda...
Excluiros indícios levam a crer que sim... acompanhe que tem mais dois capítulos. o 5 e um especial.
bjs
Ola Antonio perdi o três preciso ler gente como assim uma nave , ai jesuis não sou fã de ETS rssss. acompanhando a trama e muito curiosa com relação aos donos da nave. abraços
ResponderExcluirOi,
Excluirera o jeito né... como ir para as estrelas se nao for em uma nave espacial? hehehehe... há um capítulo especial que explica essa situaçao.
bjs
Antonio,
ResponderExcluirTá ficando legal, hein? Gosto de tramas com ET's e viagens interplanetárias! Conseguiu me deixar curioso sobre os donos da nave e como tudo vai se desenrolar!
Abraço
Adriano
GeraçãoLeitura.com || http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/
Adriano, mais para a frente tem várias explicações. leia o 5º capítulo e o especial.
Excluirum abraço.
Ai que tenso esse fim! ahahhaha Eu sempre me pegando as continuações, não imaginava que era uma nave que eles viram, pensei um monte de coisas, não acertei nada até agora! Continue me surpreendendo Antonio!
ResponderExcluirBeijos
Paula, espero continuar surpreendendo...
Excluirbjs.