RESENHA CRÍTICA DO FILME OS
VINGADORES 2 – A ERA DE ULTRON.
Depois do primeiro filme, é evidente que a ansiedade para a
continuação era grande. E principalmente por conta de personagens novos, como
eles seriam inseridos no Universo Cinematográfico da Marvel.
Ultron é um dos grandes vilões do Universo Marvel, o robô é
simplesmente um destruidor em massa. É claro que a intenção dele sempre foi
acabar com a raça humana. Então nesse sentido é de se entender a preocupação em
como seria o robô lunático nessa continuação.
E ainda tem um plus, os irmãos Maximoff; Pietro e Vanda
sempre foram integrantes dos Vingadores, apesar de serem mutantes, e aqui vai
um problema, pois os direitos dos mutantes não estão com os Estúdios Marvel e
sim com a Fox. Para uma adequação a origem deles aqui foi diferente, algo a ver
com o Cetro que foi apresentado anteriormente, no primeiro filme, mas ainda
provavelmente tem a ver com os inumanos (quem acompanha a série Agents of
Shield sabe do que estou falando) – e ficou legal a forma de conexão; sem
contar que um dos próximos filmes da Marvel será justamente sobre os Inumanos.
Como se trata de filme, o universo aqui retratado é diferente
e desta forma Ultron também foi tratado de forma diferente. Nas histórias em
quadrinhos ele é quase imortal, quase invencível. No filme ele foi mais
humanizado e tem até a ver com sua origem. Diferentemente da sua origem nos
quadrinhos, do qual é criado por Hank Pym (Golias, Homem-Formiga e Jaqueta
Amarela), em Vingadores 2, Ultron é criação de Antony Stark, como um projeto
para uma proteção global, que dá errado... e muito.
No filme Tony fica na posse do cetro antes de ele ser levado
para Asgard por Thor e com a inteligência artificial resolve dar prosseguimento
ao Projeto Ultron juntamente com a outra mente genial do filme, Bruce Banner. O
início do filme é justamente sobre como eles recuperam o Cetro, das mãos do
Barão Von Strucker, da Hidra. E é também o primeiro embate com os irmãos Maximoff
que neste primeiro momento são armas da Hidra. E dá para perceber que o grupo está realmente agindo como um grupo, bem articulado e todos trabalhando juntos, como uma equipe bem treinada... é, até mesmo o Hulk está integrado... por pouco tempo. O final do filme para ele ficou bem aberto, dando várias possibilidades (quem sabe um Planeta Hulk :)).
O cerne do filme está na criação de Ultron, que aparentemente
destrói o programa Jarvis e aparece na festa em que estão os membros dos
Vingadores. É usando armaduras do Homem de Ferro, controladas por Ultron que
acontece a luta.
Acho que neste segundo filme a ação é mais concentrada, há
uma maior preocupação com o bem-estar das pessoas, a despeito da destruição de
Nova York, inclusive é a desculpa de Tony Stark para a criação do projeto
Ultron. A inserção dos irmãos Maximoff foi bem feita, e a transição de inimigos
para aliados fica bem marcada também, incluindo aí uma tragédia.
Como sempre li as revistas em quadrinhos dos Vingadores,
desde que tinha meus dez anos é evidente que assistir aos filmes deles é uma
viagem sensacional. Ver o Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, thor e Companhia
juntos é um sonho realizado. Não espero que o filme seja profundo. É entretenimento
puro, diversão. Não espero um filme
realista, mas sim um filme crível. É ter os quadrinhos transportados para as
telonas.
E confesso que surtei no cinema quando vi o VISÃO, cara...
simplesmente perfeito. Claro que a origem dele é diferente da origem dos
quadrinhos, mas achei a origem do cinema bem digna... uma verdadeira visão. Quem
sabe rola um romance entre ele e a Vanda.
Também gostei do fato que deram mais ênfase no Gavião Arqueiro
neste filme, em sua vida particular... e não, não tem nada a ver com a Viúva.
O risco da extinção da raça humana existiu, por mais que
algumas pessoas que assistiram ao filme disseram que o filme não teve uma
grande ameaça, a despeito de Ultron. Se os vingadores não detivessem o vilão não
mais existiria a raça humana.
Eu, como fã, de 0 a 5 daria uma nota cinco, mas com o olhar um pouco mais crítico, ainda acredito que poderia ser melhor... acho que uma nota 4 fica de bom tamanho.
Agora é aguardar Guerra Infinita, dividindo em duas partes. E
os próximos filmes da próxima fase do Universo Cinematográfico Marvel, em que
serão apresentados outros personagens, totalmente importantes.
Um abraço, gente.
Antonio Henrique
Fernandes
Autor e Capitão deste Navio Errante.
Achei muito interessante a maneira em que terminou é filme. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Os Vingadores A Era de Ultron imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Idris Elba, um ator muito comprometido. Eu vi recentemente Idris Elba em The Dark Tower Filme. É uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.
ResponderExcluirO filme vale a pena assistir, principalmente pelo visual e pela inserção dentro do MCU, cada vez que se assiste é possível ver mais alguma coisa, com mais detalhes. quadrinhos transpostos para a telona.
ExcluirObrigado pela visita.
um abraço